CYBERBBULLYING NAO É LEGAL Dilma Resende(1) CYBERBBULLYING é o bullying na forma on line. Significa dizer que a pessoa (ou grupo de pessoas) usa a tecnologia para praticar comportamentos inadequados e hostis, com o intuito de prejudicar outro. O problema da internet é que tudo neste ambiente se alastra muito rapidamente, sejam palavras ou imagens depreciativas e isso faz com que essa prática se torne mais perversa. Isso serve para avaliarmos a dimensão do problema, pois se já entendemos o bullying onde menos pessoas são envolvidas e o resultado é atroz, imaginem o cyberbullying que atinge milhares de pessoas (ou a escola toda, ou a empresa toda) em questão de minutos? Isso ocorre pelo fato do mundo virtual simplesmente ser ILIMITADO e a pessoa já fragilizada em função da agressão e exposição não ter forças para se defender. O fato da tecnologia ser o meio de agressão usado no caso de cyberbullying torna um pouco mais difícil a identificação do agressor, o que não quer dizer que seja impossível, mas até que providencias sejam tomadas e resultados apresentados, a sensação de impotência da vitima do cyberbullying é extrema. Em função da tecnologia, muito mais pessoas visualizam a agressão, possibilitando algumas vezes até ser compartilhado. Isso fortalece o agressor, enfraquecendo cada vez mais as vitimas. Para o jovem que vivencia isso é completamente DESASTROSO, levando muitas vezes ao suicídio. Tudo é o contexto. Visto que a vitima se fragiliza e se retrai, muitas vezes não relata o problema e passa a sofrer sozinha e, dependendo do sofrimento como já vimos, as conseqüências podem ser catastróficas. Cá entre nós, COMO VOCE SE SENTIRIA se ao abrir um e-mail ou um perfil qualquer, se surpreendesse com ofensas ou mentiras (aliadas a fotos, posts, etc) a seu respeito, ou se, do dia para a noite, tivesse todos os seus dados (tais como senhas ou números de cartões de crédito) hackeados (roubados)? Interessante e assustador é que qualquer pessoa pode sofrer esta violência, inclusive professores e escolas. Os agressores geralmente criam posts em redes de relacionamentos depreciando escolas e professores e induzindo outras pessoas a esta prática. Outro fator importante a lembrar é que há casos relatados de AGRESSORES que passaram a VÍTIMAS e vice versa... Nesse mundo virtual e globalizado é assim. INFINITAS POSSIBILIDADES. Se atitudes não forem tomadas, se posições não forem reforçadas e se mais campanhas de conscientização não forem realizadas, cada vez mais as estatísticas vão nos surpreender. A probabilidade concreta é essa prática se tornar um buraco negro sem controle, porque a tendência do ser humano é sempre revidar.
(1) DILMA RESENDE–http://lattes.cnpq.br/9811175610818466 - Pós Graduada em DIREITO ELETRÔNICO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (Universidade Unigran), Pós Graduada em DIREITO ELETRÔNICO E TI (Fundação Getúlio Vargas – FGV), Pós Graduada em DOCÊNCIA SUPERIOR (Fundação Getúlio Vargas – FGV), Pedagoga Empresarial (Faculdade Dom Bosco-Resende-RJ) e Bacharel em Direito (Universidade Estácio de Sá). Possui diversos cursos de extensão nas áreas de TI e Governança Executiva pela INTEL. Autora de diversos artigos sobre Direito Digital e a sociedade moderna. Membro das Associações/Empresas: IBDI- Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática, Diretora e colaboradora da ONG Serviva e Coordenadora dos Cursos EAD da GlobalEad.
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Dilma Resende(1)
CYBERBBULLYING é o bullying na forma on line. Significa dizer que a pessoa (ou grupo de pessoas) usa a tecnologia para praticar comportamentos inadequados e hostis, com o intuito de prejudicar outro.
O problema da internet é que tudo neste ambiente se alastra muito rapidamente, sejam palavras ou imagens depreciativas e isso faz com que essa prática se torne mais perversa. Isso serve para avaliarmos a dimensão do problema, pois se já entendemos o bullying onde menos pessoas são envolvidas e o resultado é atroz, imaginem o cyberbullying que atinge milhares de pessoas (ou a escola toda, ou a empresa toda) em questão de minutos? Isso ocorre pelo fato do mundo virtual simplesmente ser ILIMITADO e a pessoa já fragilizada em função da agressão e exposição não ter forças para se defender.
O fato da tecnologia ser o meio de agressão usado no caso de cyberbullying torna um pouco mais difícil a identificação do agressor, o que não quer dizer que seja impossível, mas até que providencias sejam tomadas e resultados apresentados, a sensação de impotência da vitima do cyberbullying é extrema.
Em função da tecnologia, muito mais pessoas visualizam a agressão, possibilitando algumas vezes até ser compartilhado. Isso fortalece o agressor, enfraquecendo cada vez mais as vitimas. Para o jovem que vivencia isso é completamente DESASTROSO, levando muitas vezes ao suicídio.
Tudo é o contexto. Visto que a vitima se fragiliza e se retrai, muitas vezes não relata o problema e passa a sofrer sozinha e, dependendo do sofrimento como já vimos, as conseqüências podem ser catastróficas. Cá entre nós, COMO VOCE SE SENTIRIA se ao abrir um e-mail ou um perfil qualquer, se surpreendesse com ofensas ou mentiras (aliadas a fotos, posts, etc) a seu respeito, ou se, do dia para a noite, tivesse todos os seus dados (tais como senhas ou números de cartões de crédito) hackeados (roubados)?
Interessante e assustador é que qualquer pessoa pode sofrer esta violência, inclusive professores e escolas. Os agressores geralmente criam posts em redes de relacionamentos depreciando escolas e professores e induzindo outras pessoas a esta prática.
Outro fator importante a lembrar é que há casos relatados de AGRESSORES que passaram a VÍTIMAS e vice versa... Nesse mundo virtual e globalizado é assim. INFINITAS POSSIBILIDADES. Se atitudes não forem tomadas, se posições não forem reforçadas e se mais campanhas de conscientização não forem realizadas, cada vez mais as estatísticas vão nos surpreender. A probabilidade concreta é essa prática se tornar um buraco negro sem controle, porque a tendência do ser humano é sempre revidar.
(1) DILMA RESENDE–http://lattes.cnpq.br/9811175610818466 - Pós Graduada em DIREITO ELETRÔNICO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (Universidade Unigran), Pós Graduada em DIREITO ELETRÔNICO E TI (Fundação Getúlio Vargas – FGV), Pós Graduada em DOCÊNCIA SUPERIOR (Fundação Getúlio Vargas – FGV), Pedagoga Empresarial (Faculdade Dom Bosco-Resende-RJ) e Bacharel em Direito (Universidade Estácio de Sá). Possui diversos cursos de extensão nas áreas de TI e Governança Executiva pela INTEL. Autora de diversos artigos sobre Direito Digital e a sociedade moderna. Membro das Associações/Empresas: IBDI- Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática, Diretora e colaboradora da ONG Serviva e Coordenadora dos Cursos EAD da GlobalEad.
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9 de fevereiro de 2012 19:13
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